Estreia no próximo mês de Dezembro a mais recente produção operática do compositor Luís Soldado: O Corvo, a partir da tradução portuguesa, por Fernando Pessoa, do célebre texto de Edgar Allen Poe.
O barítono Rui Baeta interpretará o sujeito poético, acompanhado em cena pela ausência de sua Lenore, encarnada na bailarina Sara Chéu. A encenação ficou a cargo do cineasta e dramaturgo Alexandre Lyma Leite, director artístico da companhia teatral Inestética. Esta produção é a terceira colaboração entre Luís Soldado e Lyma Leite em tantos anos (após a ópera portátil “para uma viagem de comboio” Serei eu fugindo, com libreto de Rui Zink, e o filme-concerto Lisboa muda) e, à semelhança das anteriores, é suportada por um pequeno agrupamento de câmara: clarinete (Ruben Jacinto), violoncelo (Tiago Vila), acordeão (António Correia) e electrónica em tempo real (José Grossinho). Na direcção, outra constante dessas produções: o maestro Rui Pinheiro.
A Inestética é uma companhia teatral fundada em 1991 por Alexandre Lyra Leite e residente em Vila Franca de Xira, cuja intervenção se caracteriza pela multidisciplinariedade e experimentalismo, privilegiando a criação contemporânea e de autor nas áreas do teatro, performance, instalação e, mais recentemente, ópera. A estrutura ocupa, desde 2013, o Palácio do Sobralinho, onde apresenta uma oferta cultural ecléctica.
Terça a Sábado, 21:30
Domingos, 18:00
Palácio do Sobralinho, Vila Franca de Xira
Bilhetes: 10€
(jovem/sénior: 7,5€)
maiores de 12 anos
Duração aproximada de 60 min.
O CORVO
ópera de câmara
Música
Luís Soldado
Texto
Edgar Allan Poe
na tradução portuguesa de Fernando Pessoa
Encenação
Alexandre Lyra Leite
Barítono
Rui Baeta
Bailarina
Sara Chéu
Acordeão António Correia
Clarinete Ruben Jacinto
Electrónica em tempo real José Grossinho
Violoncelo Tiago Vila
Direcção musical
Rui Pinheiro
Figurinos
Rita Álvares Pereira
Concepção visual
Alexandre Lyra Leite e Rita Leite
Assistência técnica
Fernando Tavares
Produção executiva
Rita Leite
Produção
Inestética companhia teatral