Na comemoração dos 727 anos da Universidade de Coimbra, a Orquestra Académica da Universidade de Coimbra – OAUC apresentou na passada quarta-feira, 1 de Março, um concerto no Teatro Académico de Gil Vicente, pelas 21h30. No alinhamento, composto de maneira a “caracterizar a identidade cultural de Portugal”, segundo nota à Agência Lusa, constavam obras de Francisco de Lacerda, Joly Braga Santos, Gustav Holst e arranjos de José Afonso. O concerto teve a direcção do maestro André Granjo.

Este evento está inserido na Semana Cultural da Universidade de Coimbra, que se estende até 28 de Abril. As comemorações incluem concertos, outros espectáculos, debates e conferências subordinados ao tema Quem Somos?. É de destacar, no dia 25 de Abril, um concerto dedicado especialmente à obra de Fernando Lopes-Graça.

A Orquestra Académica da Universidade de Coimbra é uma formação recente, composta maioritariamente por alumni e pessoal daquela instituição, que teve aqui a sua segunda apresentação pública, após a estreia, em Setembro do ano passado. Nessa altura, apresentou-se com um programa que incluía apenas música portuguesa dos séculos XX e XXI: a Abertura Sinfónica n.º 3 e excertos do bailado Alfama, de Joly Braga Santos, a Suíte Medieval de Frederico de Freitas, o “Fandango” da Suíte Alentejana n.º 1 de Luiz de Freitas Branco e o Concerto para Trompete e Orquestra de Cordas de Sérgio Azevedo, com Luís Granjo como solista.


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Sobre o autor

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Licenciado em piano pela Escola Superior de Música de Lisboa, na classe de Jorge Moyano, concluiu o Conservatório Nacional com a classificação máxima, tendo aí estudado com Hélder Entrudo e Carla Seixas. Premiado em diversos concursos, apresenta-se em concerto em variadas formações. Estreia regularmente obras de compositores contemporâneos. Gravou para a RTP/Antena 2, TV Brasil e MPMP: editou, em 2020, o CD “La fièvre du temps” em duo com Philippe Marques. É membro fundador do MPMP Património Musical Vivo, dirigindo temporadas e coordenando inúmeras gravações. Termina, actualmente, o mestrado em Empreendedorismo e Estudos da Cultura do ISCTE. Foi director executivo da GLOSAS entre 2017 e 2020.