Iniciativa de um conjunto de amigos músicos que se juntaram para fazer a festa, a partir de uma ideia de Miguel Azguime, realizar-se-á um concerto de celebração dos 50 anos do compositor João Madureira no próximo dia 12 de Dezembro, às 19h30, no O’Culto da Ajuda. Participarão solistas do Sond’Ar-te Electric Ensemble, o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa e o Coro da Escola Superior de Música de Lisboa.
O concerto abrirá com a estreia absoluta de Open Inclusion (2020-2021), para clarinete solo, partitura que será interpretada por Nuno Pinto. Depois, a flauta de Sílvia Cancela e o piano de Elsa Silva interpretarão Encontro (2000), seguindo-se a estreia portuguesa de Somente (1999), sobre poema de António Franco Alexandre, para meio-soprano, flauta e guitarra, com interpretação de Susana Teixeira, João Pereira Coutinho e Paulo Amorim, respectivamente.
O Grupo de Música Contemporânea de Lisboa apresentará, seguidamente, a obra Coração (2015), sob a direcção de Vasco Pearce de Azevedo, e o Coro da Escola Superior de Música de Lisboa, regido por Paulo Lourenço, fechará o programa com outra estreia absoluta: Redobra, para Adília (2017-2021), um ciclo de sete poemas para oito vozes a cappella.
Docente na Escola Superior de Música de Lisboa, João Madureira formou-se em composição com Christopher Bochmann, António Pinho Vargas, York Höller, Franco Donatoni e Ivan Fedele. As suas obras foram já interpretadas por agrupamentos e orquestras como o Ensemble L’Itinéraire (G. Bourgogne), Ensemble Neue Musik (P. Eötvös / J. Stockhammer), Orchestre lyrique de Région Avignon-Provence (S. Gualda), NRW Art Ensemble (M. Dobrowolny), Orquestra Gulbenkian, Orchestrutopica, Remix Ensemble (S. Ioannides), Orquestra Sinfónica Juvenil e Grupo de Música Contemporânea de Lisboa. Participou no Festival dos 100 Dias / Expo 98, no Festival Internacional de Música de Mafra (1999 e 2004), no Festival Musica de Estrasburgo (2001 e 2006), no Festival Temps d’Images (2004), no festival World Music Days, da Sociedade Internacional de Música Contemporânea (Bienal de Zagreb, 2005), no Musikfestspiele Dresden (2005), no Festival Música Viva 2006 e no Festival d’Automne, em Paris (2006). Em 1998 recebeu o Prémio ACARTE / Maria Madalena Azeredo Perdigão.
Quem não puder estar presente pode acompanhar a sessão em directo no YouTube, a partir do endereço https://youtu.be/0EPWscsMQOg. Até lá!