Irá realizar-se no próximo Sábado, dia 13 de Junho, o Amieira Marina Art Fest, na marina da Amieira (Portel), nas margens do lago artificial formado pela Barragem do Alqueva. Este festival, já na sua segunda edição, decorrerá num ambiente natural único, nas margens do maior lago artificial da Europa, envolvendo não só uma componente musical, através da participação do Departamento de Música da Escola de Artes da Universidade de Évora, como também uma forte presença visual, com a presença do Departamento de Arquitectura e do Departamento de Artes Visuais e Design da mesma Escola.

O programa iniciará pelas 18h30, com a actuação do Quarteto de Clarinetes e Quarteto de Saxofones constituídos por alunos do Departamento de Música da Escola de Artes da Universidade de Évora. Na mesma ocasião será aberta a exposição de escultura e gravura, com obras dos alunos do Departamento de Artes Visuais e Design da Escola de Artes.

Pelas 21h00 apresenta-se a Orquestra da Universidade de Évora, dirigida por Christopher Bochmann, cuja actuação será complementada com uma animação de raios laser pelo Departamento de Arquitectura e a projecção de imagens no barco Guadiana pelo Departamento de Artes Visuais e Design. O festival encerra pelas 22h00 com a actuação da Orquestra de Sopros do Departamento de Música da Escola de Artes da Universidade de Évora, dirigida por Hugo Assunção.

O Amieira Marina Art Fest é co-organizado pela Escola de Artes da Universidade de Évora e a Amieira Marina. Conta com a colaboração da Reitoria da Universidade de Évora, da Associação de Estudantes da Universidade de Évora, Amieira Marina, Câmara Municipal de Portel, Direcção Regional de Cultura do Alentejo, Entidade Regional de Turismo do Alentejo, ex-Administração da Região Hidrográfica do Alentejo, EDIA e Comissão Vitivinícola da Região Alentejo.

 

Sobre o autor

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Musicólogo açoriano, doutorando na Universidade de Évora, é mestre em Ciências Musicais (FCSH NOVA) e licenciado em Música (UÉvora). É investigador em formação no CESEM e membro do MPMP. Catalogou o arquivo musical da Sé de Angra, foi bolseiro no projeto ORFEUS e também investigador no projeto PASEV. Fundou e dirigiu o Ensemble da Sé de Angra e também o Ensemble Eborensis, com concertos nas ilhas dos Açores, Continente português e França. Os seus interesses de investigação centram-se na polifonia portuguesa seiscentista, especialmente no Alentejo, e a música nos Açores do século XV ao final do XIX.