Massimo Mazzeo diplomou-se pelo Conservatório de Veneza, tendo-se aperfeiçoado sucessivamente em viola d’arco com Bruno Giuranna e Wolfram Christ, e em música de câmara e quarteto de cordas com os membros dos célebres Quarteto Italiano e Quarteto Amadeus. De seguida, fez parte de algumas das mais representativas orquestras do panorama musical italiano dirigidas por ilustres maestros, entre os quais se destacam Leonard Bernstein, Zubin Mehta, Carlo Maria Giulini, Yuri Temirkanov, Giuseppe Sinopoli, Georges Prêtre, Lorin Maazel e Valery Gergiev. Actuou em prestigiadas orquestras de câmara, como I Virtuosi di Roma, I Virtuosi di Santa Cecilia, Accademia Strumentale Italiana, Orquestra de Câmara Musica Vitae (Suécia), Caput Ensemble de Reykjavik.
Na primeira fase da sua carreira, colaborou com vários artistas no domínio da música contemporânea, entre os quais Luciano Berio, Salvatore Sciarrino, Mauricio Kagel, Aldo Clementi, Franco Donatoni, Alessandro Solbiati e ainda, merecendo felicitações públicas, o compositor Giacomo Manzoni. No campo da música de câmara, colaborou com Salvatore Accardo e Bruno Canino, entre outros.
Na área da música antiga, depois de ter colaborado com agrupamentos e artistas de grande renome em Itália, forma, em 2004, a orquestra barroca Divino Sospiro, que se torna uma das orquestras de referência em Portugal. Com este grupo, já se apresentou em alguns dos mais prestigiados festivais a nível internacional.
Massimo Mazzeo dirigiu orquestras em importantes salas de concerto como o Auditório Nacional de Espanha (Madrid), o Centro Cultural de Belém e a Fundação Gulbenkian (Lisboa). Colaborou com solistas prestigiados como Karina Gauvin, Gemma Bertagnolli, Deborah York, Christophe Coin, Pedro Burmester, Ana Quintans, Fernando Guimarães e Giuliano Carmignola.
Tem gravado para as editoras BMG, Erato, Harmonia Mundi France, Deutsche Harmonia Mundi, Nuova Era, Movieplay, Nichion e Dynamic. É director artístico da orquestra barroca Divino Sospiro (orquestra em residência no CCB) e do Centro de Estudos Setecentistas de Portugal, sediado no Palácio Nacional de Queluz.
Esta breve peça teatral de Metastasio, L'Isola Disabitata, que será posta em música por inúmeros compositores, entre os quais Joseph Haydn, pode ser considerada uma reformulação galante do modelo...