Está a decorrer a XXV Bienal de Música Brasileira Contemporânea. Entre 11 e 16 de dezembro de 2023, o evento tem lugar na Sala Cecília Meireles (obras orquestrais) e no Teatro Dulcina (música de câmara, música eletroacústica e acusmática). Da programação constam nomes sobejamente conhecidos como os de Jorge Antunes, Paulo Costa Lima, Aylton Escobar e Edino Krieger, entre dezenas de outros compositores de diferentes gerações e vários nomes emergentes, e a colaboração da Orquestra Petrobras Sinfônica e da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa.

A Bienal de Música Brasileira Contemporânea é um festival organizado pela FUNARTE no Rio de Janeiro desde 1975, que reúne compositores e instrumentistas brasileiros ou residentes no país para a execução de composições escritas para variadas formações musicais. O convite é feito a compositores brasileiros no país e no exterior, e a estrangeiros residentes, para que apresentem suas obras de criação recente. As propostas são avaliadas por comissões de seleção. As obras selecionadas, além da sua apresentação, recebem um prémio pecuniário. O concurso também tem o objetivo de garantir a diversidade regional na programação, sendo selecionados compositores das cinco regiões do Brasil. Igualmente, para a execução das obras selecionadas, é solicitado o concurso de instrumentistas e cantores, escolhidos diretamente pelo Centro da Música ou por músicos chamados especialmente para essa finalidade.

A Diretoria de Música da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE) tem como um dos seus objetivos essenciais a difusão da música de concerto contemporânea produzida no Brasil. Os concertos podem ser acompanhados no Youtube da instituição e a programação completa está disponível no site da Fundação

Aqui é possível aceder à Relação de Bienais de Música Brasileira Contemporânea realizadas entre 2003 e 2019.

Sobre o autor

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Diplomada pela Universidade de São Paulo, onde se licenciou em História, concluindo o mestrado e o doutoramento em Arqueologia e integrando o LARP, Laboratório de Arqueologia Romana Provincial, enquanto Supervisora de Programas e Pesquisas. Foi docente de História da Arte em diversas instituições universitárias e no MASP, Museu de Arte de São Paulo. Realizou o estágio doutoral no Collège de France, Paris, especializando-se depois em Gestão Cultural no SENAC, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, e concluindo o mestrado em Empreendedorismo e Estudos da Cultura — Património no ISCTE, Lisboa, tendo neste âmbito sido distinguida com um Prémio de Excelência Académica.