Hoje, dia 12 de Maio, pelas 18h30, irá realizar-se um recital de piano a quatro mãos no auditório do Colégio Mateus d’Aranda, em Évora. Este recital, que integra o ciclo de concertos “Terças Musicais”, é organizado pelo CESEM – Pólo Universidade de Évora, em colaboração com a Escola de Artes da Universidade de Évora.

O programa do recital é composto pela Fantasia em fá menor Op. 103 de Franz Schubert, a Petite Suite de Claude Debussy, Ma mère l’oye de Maurice Ravel e Congada de Francisco Mignone, sendo interpretado pelo Duo Pianístico Alvim & Canton, constituído por Heron Alvim e Junia Canton Rocha.

Na próxima quinta-feira, dia 14 de Maio, Junia Canton Rocha irá realizar uma palestra entre as 9h e as 11h no auditório do Colégio Mateus d’Aranda sobre o tema “Inovação sonora em Noites do deserto de Almeida Prado e sua interpretação ao piano”.

Numa colaboração cujo início remonta a 1990, Heron Alvim e Junia Canton Rocha têm-se apresentado desde esse ano em várias séries de concertos no Brasil, tendo também realizado inúmeras gravações ao vivo, para a rádio e televisão. Participaram em masterclasses e festivais no Brasil e no estrangeiro, com especial destaque para Portugal, onde se apresentaram na Semana Internacional de Piano de Óbidos tocando para pianistas como Paul Badura-Skoda, Boris Berman ou Josep Colom. Durante este mês o grupo irá apresentar-se em vários recitais pelo país. Em Julho tem agendada uma participação na primeira edição do International Piano Week na Cushing Academy, Ashbunham (Massachusetts, E. U. A.).

Sobre o autor

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Musicólogo açoriano, doutorando na Universidade de Évora, é mestre em Ciências Musicais (FCSH NOVA) e licenciado em Música (UÉvora). É investigador em formação no CESEM e membro do MPMP. Catalogou o arquivo musical da Sé de Angra, foi bolseiro no projeto ORFEUS e também investigador no projeto PASEV. Fundou e dirigiu o Ensemble da Sé de Angra e também o Ensemble Eborensis, com concertos nas ilhas dos Açores, Continente português e França. Os seus interesses de investigação centram-se na polifonia portuguesa seiscentista, especialmente no Alentejo, e a música nos Açores do século XV ao final do XIX.