Decorre em Évora, entre 21 de Novembro e 13 de Dezembro, a décima-primeira edição do Ciclo de Concertos “Música no Inverno” na Igreja do Convento dos Remédios (pelas 18h00), sede da associação Eborae Musica.

O ciclo abre com um recital de piano pelo compositor e pianista Amílcar Vasques-Dias, que oferecerá a receita a favor dos refugiados. O programa com o título “Encantante: Um Concerto ao Lume de Chão” resulta de uma prática pianística sobre o cante alentejano e inclui canções como Janela tão AltaNão me visteLírio roxoLírio do campo A mãe que me está fazendo falta, entre outras.

O ciclo prossegue no dia 29 de Novembro com um recital de violino e piano, integrado na temporada de concertos pelos solistas da Orquestra de Câmara de Cascais e Oeiras, com o título “Grandes Obras de Música de Câmara”, pela violinista Lilia Donkova e o pianista Paulo Pacheco. O programa para o mês de Dezembro inclui no dia 5 um recital de guitarra por Eurico Pereira e no dia 13 o Concerto de Natal pelo Coro Polifónico Eborae Musica, dirigido por Eduardo Martins, com a colaboração do Coro II do Conservatório Regional de Évora – Eborae Musica, com direcção de Sandra Medeiros

Com o Ciclo de Concertos “Música no Inverno” a associação Eborae Musica pretende contribuir para uma qualificação de uma oferta turístico-cultural. Ao mesmo tempo pretende-se também o aprofundamento da relação entre o património construído, nomeadamente a Igreja do Convento dos Remédios, e a adequação de uma oferta musical regular ao público através da participação de grupos musicais e intérpretes regionais, nacionais e estrangeiros.

Mais informações sobre este festival disponíveis na página da associação Eborae Musica.

Sobre o autor

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Musicólogo açoriano, doutorando na Universidade de Évora, é mestre em Ciências Musicais (FCSH NOVA) e licenciado em Música (UÉvora). É investigador em formação no CESEM e membro do MPMP. Catalogou o arquivo musical da Sé de Angra, foi bolseiro no projeto ORFEUS e também investigador no projeto PASEV. Fundou e dirigiu o Ensemble da Sé de Angra e também o Ensemble Eborensis, com concertos nas ilhas dos Açores, Continente português e França. Os seus interesses de investigação centram-se na polifonia portuguesa seiscentista, especialmente no Alentejo, e a música nos Açores do século XV ao final do XIX.