João Pedro Oliveira, possivelmente o compositor português mais premiado internacionalmente, é uma das personalidades mais activas no campo da música electroacústica a nível mundial. Professor Catedrático da Universidade de Aveiro e Professor Titular na Universidade Federal de Minas Gerais, actividade paralela à composição, contribuiu para o desenvolvimento de uma nova geração de compositores também eles participantes e prolíferos nesta prática musical, para muitos ainda desconhecida.
A peça Magma, para violino e electrónica, foi encomendada pelo Festival Dias de Música Electroacústica e estreada em 2014 na Logos Foundation (Gent, Bélgica), pela solista do Ensemble DME Joana Guerra. Recentemente, durante o último mês, esta obra foi tocada seis vezes em: Festival Música Viva (Lisboa) por Suzanne Lindegran, 22 de Maio; Festival Monaco Electroacoustique 2015 (Monaco) por Louis-Denis Ott, 30 de Maio; Série de Concertos Fundação de Educação Artística (Belo Horizonte) por Rommel Fernandes, 20 Junho. A estreia italiana da obra, por Alessandro Cazzato, decorrerá brevemente (ainda com data por anunciar), e a estreia norte-americana será feita por Alex Shiozaki, no New York City Computer and Electronic Music Festival, no dia 24 de Junho, sendo o único compositor português a marcar presença neste prestigiado festival internacional de música electroacústica.
Recentemente, o compositor foi também premiado com o 1.º lugar no Prémio Internacional de Composição Orgãos do Palácio Nacional de Mafra, Categoria B, e ainda com Menção Honrosa na Categoria A do mesmo concurso. No concurso Klangacousmonium (França) com a obra Hydatos, foi o vencedor do 2.º prémio. A sua obra Aphâr foi também finalista no mesmo concurso, que editará um CD com as duas obras.