No próximo dia 7 de Abril, pelas 21h00, na Igreja de Santa Cruz de Coimbra, apresentar-se-á pela primeira vez ao público o Manuel Faria Ensemble, que tem como objectivo principal a interpretação de música sacra dos séculos XX e XXI.
Este projecto acontece no seguimento dos SACRA XX-XXI (linha editorial criada no seio do MPMP, Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa), inaugurada no passado dia 14 de Fevereiro na Biblioteca Municipal de Coimbra, destinando-se essencialmente a dar a merecida visibilidade aos compositores portugueses contemporâneos formados em música sacra.
O Ensemble reúne cantores e instrumentistas, respectivamente para a música coral/vocal e instrumental, aliando diversas componentes às suas interpretações, como a investigação, o estudo, a edição e a publicação de partituras.
Este novo projecto parte de uma conjugação idealizada de vontades de maestros, directores de coro e doutorandos em direcção (coral), activos no panorama nacional e internacional musical, com particular destaque para a cidade de Coimbra, sob a orientação artística de Paulo Bernardino.
Neste concerto será dado particular relevo aos compositores Pe. Manuel Faria (1916 – 1983) e Pe. Maurice Pirenne (1928 – 2008) – compositor holandês com um percurso muito similar ao de Manuel Faria – com estreia de diversas das suas obras, com especial destaque para o Stabat Mater (para coro misto e orquestra de cordas em diálogo com o canto gregoriano) do compositor português, enobrecendo e desenvolvendo também as celebrações do centenário do seu nascimento que decorrem no País e, de modo especial, na cidade de Coimbra.
no Contexto Nacional e Europeu da Música Sacra dos sécs. XX – XXI
***
Programa
James MacMillan (n. 1959)
In Splendoribus Sanctorum (Coro e trompete)
Maurice Pirenne (1928 – 2008)
O Magnum Mysterium
Copiosa Redemptio
Ave Verum
Mário de Sousa Santos (1914 – 1983)
O Memoriale Mortis Domini
Paulo Bernardino (n. 1973)
Missa Felix Caeli Porta: Gloria
Manuel Faria (1916 – 1983)
Sangue de Cristo
Parábolas da Montanha. IV: “Lançai a rede ao mar”
Stabat Mater (para coro misto e orquestra de cordas em diálogo com o Canto Gregoriano)