O Grupo Vocal Olisipo, com a direcção de Armando Possante, apresentará um concerto no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, no próximo dia 28 de Novembro, às 19h, que será inteiramente preenchido com obras a cappella de Christopher Bochmann. O alinhamento retrata o percurso do compositor desde 1968 – data em que compôs a obra mais antiga do programa, os Three motets – até aos nossos dias, incluindo obras com textos sacros e profanos, cinco das quais em estreia mundial. 


O concerto terá transmissão directa na Antena 2 e será precedido, pelas 18h40, por uma conversa pré-concerto aberta ao público, entre o compositor e o musicólogo Bernardo Mariano. A entrada é livre, sujeita à lotação da sala. Este evento é o segundo de um ciclo que a rádio pública está a dedicar a Bochmann: no dia 19 de Outubro, no Instituto Superior de Economia e Gestão, foi possível ouvir o My Ladye Celia’s Songbooke, também com Armado Possante e o pianista Ricardo Martins (estando a gravação ainda disponível on-line); o ciclo encerrará no dia 7 de Dezembro, num concerto com o Quarteto de Cordas de Matosinhos.


Christopher Bochmann vive e trabalha em Portugal desde 1980. Ensinou no Instituto Gregoriano de Lisboa e no Conservatório Nacional. Foi director da Escola Superior de Música de Lisboa entre 1995 e 2001, tendo aí leccionado durante mais de duas décadas e coordenado o curso de Composição entre 1990 e 2006. É Professor Catedrático da Universidade de Évora, onde foi director da Escola de Artes de 2009 a 2017. Apresenta-se regularmente em concerto com a Orquestra Sinfónica Juvenil, de que é maestro titular desde 1984.

Sobre o autor

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Licenciado em piano pela Escola Superior de Música de Lisboa, na classe de Jorge Moyano, concluiu o Conservatório Nacional com a classificação máxima, tendo aí estudado com Hélder Entrudo e Carla Seixas. Premiado em diversos concursos, apresenta-se em concerto em variadas formações. Estreia regularmente obras de compositores contemporâneos. Gravou para a RTP/Antena 2, TV Brasil e MPMP: editou, em 2020, o CD “La fièvre du temps” em duo com Philippe Marques. É membro fundador do MPMP Património Musical Vivo, dirigindo temporadas e coordenando inúmeras gravações. Termina, actualmente, o mestrado em Empreendedorismo e Estudos da Cultura do ISCTE. Foi director executivo da GLOSAS entre 2017 e 2020.