Este prémio, com periodicidade bienal, e cuja organização é da responsabilidade do Ministério da Cultura e do Município de Mafra, tem como objectivos o incentivo à criação de novo repertório para este imponente conjunto instrumental, premiando compositores que possam fazer uso das suas características próprias no repertório contemporâneo. Dividido em duas categorias, desdobra-se numa componente relativa à composição de uma obra original e outra referente à transcrição para os seis órgãos. O valor dos prémios é de 10.000 e 5.000 euros, respectivamente.
O júri desta segunda edição é constituído por quatro personalidades de mérito internacional: Joris Verdin (Bélgica), presidente, Maurizio Croci (Itália), António Pinho Vargas (Portugal) e João Vaz (Portugal).
Da autoria de dois dos mais importantes organeiros portugueses da segunda metade do séc. XVIII – António Xavier Machado e Cerveira e Joaquim António Peres Fontanes –, os seis órgãos da Basílica do Palácio Nacional de Mafra constituem um conjunto único no mundo, não apenas pelo número, já de si notável, mas pelo facto de terem sido construídos ao mesmo tempo e concebidos originalmente enquanto um único conjunto instrumental.
O regulamento do prémio pode ser consultado directamente aqui.