O FIO, Festival Informal de Ópera, é um evento focado em ópera que pretende aproximar o público geral deste género musical. Pensado e executado por Fátima Fonte, Francisco Fontes, Joaquim Pimenta Pereira, Sara Ross, Sofia Sousa Rocha e Tiago Schwäbl, teve a sua primeira edição em Braga em 2021. Foi idealizado em colaboração com a Sinfonietta de Braga, contando com financiamento da Direção Geral das Artes, da Câmara Municipal de Braga e da Câmara Municipal de Barcelos. O festival acontecerá em Braga, nos dias 14 e 15 de setembro, e em Barcelos, nos dias 22 e 23, respetivamente.

O mote do projecto é distinguir a criação contemporânea por parte de compositores portugueses, valorizando património na envolvência da cidade-comunidade. O conceito do FIO é fomentar criações originais de pequeno formato criadas em exclusivo para o certame, desde a composição e libreto à encenação e interpretação.

Nesta edição são quatro as óperas da autoria de quatro compositores portugueses, desenvolvidas em exclusivo para o FIO:

  •       O Concílio Celeste, com música de Fátima Fonte, texto de Patrícia Portela e encenação de Sónia Batista:

— 14/09, 18h30, Museu Nogueira da Silva, Braga

— 22/09, 21h30, Theatro Gil Vicente, Barcelos

  •       Maria Magola, com música de Francisco Fontes, texto de Marta Pais de Oliveira e encenação de Daniela Cruz:

— 14/09, 21h30 no Museu dos Biscainhos

— 22/09, 21h30, Theatro Gil Vicente, Barcelos

  •       Oráculos & Ladainhas, com música de Sofia Sousa Rocha, texto de Tiago Schwäbl e encenação de António Torres:

— 15/09, 18h30, Ladainhas Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho

— 23/09, 21h30, Theatro Gil Vicente, Barcelos

  •       In(opeRA)VEL, com música de Sara Ross, texto de Tiago Schwäbl e encenação de Joana Providência:

— 15/09, 21h30, Auditório Adelina Caravana no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian

— 23/09, 21h30, Theatro Gil Vicente, Barcelos

Sobre o autor

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Diplomada pela Universidade de São Paulo, onde se licenciou em História, concluindo o mestrado e o doutoramento em Arqueologia e integrando o LARP, Laboratório de Arqueologia Romana Provincial, enquanto Supervisora de Programas e Pesquisas. Foi docente de História da Arte em diversas instituições universitárias e no MASP, Museu de Arte de São Paulo. Realizou o estágio doutoral no Collège de France, Paris, especializando-se depois em Gestão Cultural no SENAC, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, e concluindo o mestrado em Empreendedorismo e Estudos da Cultura — Património no ISCTE, Lisboa, tendo neste âmbito sido distinguida com um Prémio de Excelência Académica.