No próximo dia 8 de Janeiro, pelas 18h00, a soprano Olga Heikkilä e a pianista Joana Vieira irão apresentar-se num Concerto de Ano Novo na Igreja da Misericórdia em Tavira. No programa constam algumas das mais conhecidas e amadas árias de Ópera, Opereta e Musical, como “I could have danced all night” (My Fair Lady), “My favourite things” (Música no Coração), ou “Think of me” (Fantasma da Ópera).
Olga Heikkilä é uma soprano finlandesa, cuja carreira internacional tem assentado sobretudo na vertente operática. Após ter sido diplomada pela Academia Sibelius de Helsínquia, foi reconhecida e premiada em variadas competições (como o Concurso Internacional de ‘s-Hertogenbosch),
quer pela qualidade da sua interpretação vocal, quer pela sua musicalidade e carisma em palco. As suas mais recentes colaborações tiveram lugar com as óperas estatais de Estugarda e Berlim, na Alemanha, com o Teatro La Monnaie, em Bruxelas, e com a Ópera Real da Dinamarca. Cantou papéis principais, como Pamina (
Die Zauberflöte), Adina (
L’Elisir d’Amore),
Manon de Jules Massenet, Liù
(Turandot), Zdenka
(Arabella) ou Anne Trulove (
The Rake’s Progress)
. A par deste repertório, dedica-se também com frequência ao repertório barroco e a recitais de
Lied. Actua regularmente por toda a Europa juntamente com as mais importantes orquestras e agrupamentos instrumentais. O público português já teve oportunidade de a aplaudir por diversas vezes no palco do Cineteatro Louletano, sendo esta a sua primeira apresentação na histórica e característica cidade de Tavira.
Joana Vieira Shumova é uma pianista premiada em concursos nacionais e internacionais. Sob orientação do professor Ashley Wass, obteve o Mestrado em Ciências da Performance em 2012. Actuou em Portugal, Reino Unido, Rússia, Espanha, Itália, Bélgica e República Checa. Trabalhou com músicos de renome, como Tamas Vasary, Peter Frankl, Boris Berman, Sequeira Costa, Galina Eguiazarova, Vitaly Margulis, Luiz de Moura Castro ou Niklas Siveløv.
Este concerto, de qualidade garantida, é mais um exemplo da vivacidade cultural que se experimenta, mesmo na dita “época baixa”, aqui, a Sul.
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