Lançado em 24 de Outubro de 2024, o CD “Quem é o José Valente” sucede a “Trégua” (2021), em que o compositor e o violinista do Porto colaborou com a Orquestra Filarmónica Gafanhense, e a “Águas paradas não movem moinhos” (2022), onde liderou o colectivo 6 Violas, numa homenagem a José Mário Branco.
“Quem é o José Valente”: o título é uma provocação que gera vários resultados. “Deve ser um artista qualquer”, responde o título da faixa. Seguem-se outras teorias, ouvidas ao longo do mesmo tema: “uma autêntica enciclopédia no que toca aos sítios para comer as melhores francesinhas do Porto”, “artista plástico”, “médio centro”, “poeta galego”.
Neste álbum, José Valente explora as possibilidades ilimitadas do seu instrumento, a violeta. Vários convidados acompanham José Valente e enriquecem o disco: João Geraldo (violoncelo e baixo eléctrico), José Silva (percussão), António Ribeiro (voz falada), João Diogo Leitão (viola braguesa), Luís Bittencourt (percussão e berimbau), Patrícia Costa (voz cantada) e Tiago Manuel Soares (percussão).
O músico é considerado um dos mais inovadores violetistas da sua geração. Com um percurso bem preenchido e premiado, tem vindo a explorar intensamente as potencialidades da violeta a partir da simbiose com diversos estilos musicais, resultando em novas linguagens, tanto para o instrumento como para o seu repertório.