Começa hoje e vai até ao dia 23 o Festival Imersivo no Lisboa Incomum. O evento anual é organizado pelo Projecto DME. Neste ano, o evento é dedicado à música electroacústica, com uma forte componente de música portuguesa: vários compositores portugueses foram convidados a apresentar peças acusmáticas. O evento contará ainda com a presença dos solistas do Ensemble DME: Alex Waite (piano), Beatriz Costa (violino) e Miguel Rocha (violoncelo). O Festival está repleto de nomes importantes da área e estreias absolutas e é imperdível para os amantes da música eletroacústica.

A abertura acontece dia 20 de março, com a inauguração de uma instalação com peças seleccionadas no âmbito da CALL FOR MUSIC · Immersive Festival 2025 — [Projecto DME-Lisboa Incomum, Portugal.

Às 19h30, há um concerto com a estreia de uma obra inédita de João Pedro Oliveira, fruto de encomenda da DME. A programação também incluí obras de Annette Vande Gorne, Rui Penha, António Sousa Dias, João Castro Pinto, Filipe Esteves, Cristóvão Almeida e Jorge Ramos. A instalação será encerrada na sexta-feira às 19h, seguida de um concerto com obras de Zuriñe F. Gerenabarrena, José Carlos Sousa, Mario Mary, Ricardo Guerreiro, Jaime Reis, Elizabeth Anderson e Rocío Cano Valiño.

No sábado o concerto traz obras de Elizabeth Anderson, Paulo Bastos, Zuriñe F. Gerenabarrena, Ângela da Ponte, Mario Mary e a estreia absoluta da obra de Eduardo Patriarca O infinito sendo quase nada,e de Valerio Sannicandro escuta-se a obra COSA TI HANNO FATTO IN GAZA.

No domingo, dia 23, o programa incluí Annette Vande Gorne, Ângela Lopes, Cândido Lima, Mariana Vieira, João Pedro Oliveira e a estreia em Portugal, a propósito do Prémio da Fondation Annette Vande Gorne, da obra Marta Domingues A Cathartic Postcard.

Todos os concertos serão às 19h30, com entrada gratuita, mediante preenchimento do formulário de inscrição. Para mais informações é só acessar o site do DME.  

Sobre o autor

Imagem do avatar

Diplomada pela Universidade de São Paulo, onde se licenciou em História, concluindo o mestrado e o doutoramento em Arqueologia e integrando o LARP, Laboratório de Arqueologia Romana Provincial, enquanto Supervisora de Programas e Pesquisas. Foi docente de História da Arte em diversas instituições universitárias e no MASP, Museu de Arte de São Paulo. Realizou o estágio doutoral no Collège de France, Paris, especializando-se depois em Gestão Cultural no SENAC, Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, e concluindo o mestrado em Empreendedorismo e Estudos da Cultura — Património no ISCTE, Lisboa, tendo neste âmbito sido distinguida com um Prémio de Excelência Académica.