Arranca hoje, às 14h30, o Colóquio O universo Scarlatti: artistas, soberanos e diplomatas em torno de uma grande família, organizado em parceria pelo CESEM e pelo agrupamento Divino Sospiro. O encontro decorre de 4 a 7 de setembro, assinalando os 300 anos da morte de Alessandro Scarlatti e os 340 do nascimento de Domenico Scarlatti, com sessões distribuídas entre a Biblioteca da Ajuda e o Real Edifício de Mafra.
O objetivo é examinar o contexto em que a família Scarlatti se afirmou, reconstruindo o vasto mapa das suas ligações políticas e artísticas. O colóquio propõe ainda uma reflexão sobre obras, biografias, sistemas de produção, redes internacionais e estratégias criativas no panorama europeu, numa perspetiva inter e transdisciplinar.
O programa abre na quinta-feira com a visita ao Museu Nacional da Música e uma mesa-redonda sobre o legado dos Scarlatti, com a participação de Jorge Chaminé, Luísa Cymbron e Javier Estrella. As sessões prosseguem até domingo na Biblioteca da Ajuda, reunindo investigadores de vários países em torno da obra de Alessandro e Domenico Scarlatti nos contextos romano, português e ibérico. O ponto alto acontece a 6 de setembro, às 20h30, no Palácio Nacional da Ajuda, com a serenata La Ninfa del Tago (1721), de Alessandro Scarlatti, apresentada na Sala D. Luís I.
A comissão científica é composta por José Camões, Francesco Cotticelli, Teresa Chirico, José María Domínguez, Paologiovanni Maione, Giuseppina Raggi e Iskrena Yordanova (Grupo Música no Período Moderno).
